O mês de maio é um mês importante para a educação baiana, por dois grandes momentos – 13 de maio, Dia Nacional da Luta contra o Racismo, e 25 de maio, dia da África.
Historicamente, em 13 de maio de 1888, o Brasil abole a escravidão racial. A partir do dia 14 de maio de 1888, oficialmente o 13 de maio passou a ser festejado como o dia da libertação dos negros e dos descendentes de africanos no Brasil. Em 1988, quando a abolição da escravidão racial brasileira completava 100 anos, o 13 de maio ganhou um novo significado político na história brasileira. Audiências públicas, passeatas, manifestações políticas foram realizadas nesse período pelo movimento social negro no Brasil e na Bahia, para denunciar as desigualdades raciais vividas pelas populações negras no acesso a direitos básicos no pós-abolição, pois o Estado brasileiro não desenvolveu políticas de inclusão social dessa população, ao contrário, desenvolveu políticas de exclusão, marginalização e criminalização.
Dessa forma, o 13 de maio se tornou, o Dia Nacional da Luta contra o Racismo. Isso significa que deve ser um dia no qual reflitamos sobre o que nós - educadores, estudantes, gestores, governantes, políticos, ativistas, cidadãos brasileiros e brasileiras precisamos fazer, no plano individual e coletivo, para construirmos uma sociedade sem racismo, ou seja, uma sociedade na qual o acesso a direitos não seja determinado pela raça/cor das pessoas, enfim, uma sociedade na qual as pessoas tenham direitos garantidos independente da sua raça/cor.
E por que o 25 de Maio é Dia da África? Porque em 25 de maio de 1963, 32 países africanos firmaram o compromisso político de lutar para por fim a colonização no continente, portanto, simboliza a luta que o continente africano travou para a sua independência e emancipação. Por outro lado, a partir de 2003, a educação brasileira está determinada a ensinar a história e cultura africana. Para o Professor Carlos Moore, a obrigatoriedade do ensino da história da África na rede oficial de ensino no Brasil confronta o universo docente brasileiro com o desafio de disseminar, para o conjunto da sua população, num curto espaço de tempo, uma gama de conhecimentos multidisciplinares sobre o mundo africano.
Nossas crianças, adolescentes e jovens precisam saber que somos todos/as africanos/as – todos somos originários do continente africano, portanto todos e todas somos afro-descendentes!!! Nossas crianças, adolescentes e jovens negros e negras tem o direito de conhecer a história e cultura desse continente, inclusive de saberem que descendem mais diretamente do continente que “pariu a humanidade” .
É esse chamado que estamos fazendo às DIRECs e escolas: na semana de 23 a 27 de maio, vamos trazer a África para as salas de aulas da Bahia!? Assim estaremos atendendo a determinação legal prevista na alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação com a lei 10.639/11645 e, mais do que isso, estaremos nos conhecendo melhor!
Para orientar a rede estadual de educação sobre a Semana da África nas Escolas Estaduais, a Superintendência de Educação Básica, a Diretoria de Educação e suas Modalidades e a Coordenação de Educação para as Relações Étnico-Raciais e Diversidade estarão conversando com as DIRECS, na terça, dia 10 de maio de 2011, às 14 horas, através da IPTV.
Sandra Maria Santos Silva
SUDEB/DIREM/CED
Historicamente, em 13 de maio de 1888, o Brasil abole a escravidão racial. A partir do dia 14 de maio de 1888, oficialmente o 13 de maio passou a ser festejado como o dia da libertação dos negros e dos descendentes de africanos no Brasil. Em 1988, quando a abolição da escravidão racial brasileira completava 100 anos, o 13 de maio ganhou um novo significado político na história brasileira. Audiências públicas, passeatas, manifestações políticas foram realizadas nesse período pelo movimento social negro no Brasil e na Bahia, para denunciar as desigualdades raciais vividas pelas populações negras no acesso a direitos básicos no pós-abolição, pois o Estado brasileiro não desenvolveu políticas de inclusão social dessa população, ao contrário, desenvolveu políticas de exclusão, marginalização e criminalização.
Dessa forma, o 13 de maio se tornou, o Dia Nacional da Luta contra o Racismo. Isso significa que deve ser um dia no qual reflitamos sobre o que nós - educadores, estudantes, gestores, governantes, políticos, ativistas, cidadãos brasileiros e brasileiras precisamos fazer, no plano individual e coletivo, para construirmos uma sociedade sem racismo, ou seja, uma sociedade na qual o acesso a direitos não seja determinado pela raça/cor das pessoas, enfim, uma sociedade na qual as pessoas tenham direitos garantidos independente da sua raça/cor.
E por que o 25 de Maio é Dia da África? Porque em 25 de maio de 1963, 32 países africanos firmaram o compromisso político de lutar para por fim a colonização no continente, portanto, simboliza a luta que o continente africano travou para a sua independência e emancipação. Por outro lado, a partir de 2003, a educação brasileira está determinada a ensinar a história e cultura africana. Para o Professor Carlos Moore, a obrigatoriedade do ensino da história da África na rede oficial de ensino no Brasil confronta o universo docente brasileiro com o desafio de disseminar, para o conjunto da sua população, num curto espaço de tempo, uma gama de conhecimentos multidisciplinares sobre o mundo africano.
Nossas crianças, adolescentes e jovens precisam saber que somos todos/as africanos/as – todos somos originários do continente africano, portanto todos e todas somos afro-descendentes!!! Nossas crianças, adolescentes e jovens negros e negras tem o direito de conhecer a história e cultura desse continente, inclusive de saberem que descendem mais diretamente do continente que “pariu a humanidade” .
É esse chamado que estamos fazendo às DIRECs e escolas: na semana de 23 a 27 de maio, vamos trazer a África para as salas de aulas da Bahia!? Assim estaremos atendendo a determinação legal prevista na alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação com a lei 10.639/11645 e, mais do que isso, estaremos nos conhecendo melhor!
Para orientar a rede estadual de educação sobre a Semana da África nas Escolas Estaduais, a Superintendência de Educação Básica, a Diretoria de Educação e suas Modalidades e a Coordenação de Educação para as Relações Étnico-Raciais e Diversidade estarão conversando com as DIRECS, na terça, dia 10 de maio de 2011, às 14 horas, através da IPTV.
Sandra Maria Santos Silva
SUDEB/DIREM/CED
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